quarta-feira, 2 de abril de 2025

NA ESQUINA

 

 

Sem placa a indicar os rumos,

Está o motorista sem prumos:

Avançar reto parece inseguro,

E seguir para lados, um apuro.

 

Ir à esquerda já não liberta;

Para direita, aposta incerta.

Informantes orientam mal,

E não indicam direção vital.

 

Governos centro-esquerda,

Dirigem numa forma lerda,

E submetem como a direita,

Ao autoritarismo de afeita.

 

Rota esquerda como direita,

Aponta a perigosa patologia,

Da depressão que não ajeita,

Conviver, na ordeira alegria.

 

Os dois caminhos projetados,

Pelo Liberalismo iluminados,

Apontaram o êxito da razão,

Para mover o brilho da ação.

 

Mesma política imperialista,

Asfaltou a horizontal pista,

Ornada de armas e soldados,

A apontar tiros para os lados.

 

Na prática cruel da escravidão,

Tolhem toda a humana razão,

E no pânico controlam o povo,

Sem apontarem o rumo novo.

 

Vivem da psicose de felicidade,

Adiada e protelada à saciedade,

Na confiança do farto dinheiro,

Do império pelo mundo inteiro.

 

As duas direções desintegram,

E as ordens vigentes almagram,

Em genocídios e vis migrações,

Para a vigência das obsessões:

 

Com precarização do trabalho,

Fragmentam ao indicar atalho,

E deixam o caminho da solidão,

Como única via para a direção.

 

Faz falta outro traçado da rua,

Ainda que o trânsito não flua,

Mas, que leve a nova fruição,

Da vida social, em sofreguidão.

 

 

 

 

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