Ante império romano decadente,
Um analista atento e consciente,
Apontou para horizonte inusitado,
Na frente do império acanalhado.
O dragão, feito império da morte,
Com o seu rabo comprido e forte,
Derrubava as estrelas reluzentes,
Que iluminavam atos indecentes.
O redator do livro do Apocalipse,
Em animada mensagem de elipse,
Vê o declínio iminente do dragão,
E olha para frente da complicação.
Na potência hegemônica teimosa,
Nem se admitia queda desastrosa;
Disputava-se o controle comercial,
E subjugava-se por domínio global.
Enquanto matava supostos inimigos,
Outro império, os deixou mendigos,
E o olhar de fé apocalíptica apontou,
Para a nova interação que despontou.
Se o dragão derrubou valiosas
estrelas,
Dois terços delas abriam suas chancelas,
Para que modo bom e genuíno de
Cristo,
Abrisse mundo humano mais benquisto.
Olhar para frente com outra
consciência,
Aceitava romano terror e
maledicência,
E permitia uma ação irradiante e
cordial,
No jeito de Jesus, para respeito
mundial.
A ruidosa queda do império decadente,
Secundário ante um mundo ascendente,
Na perspicácia fina de homem comum,
Apontava alegria da esperança
incomum.
O rabo de outro império, vitupera o
ódio,
No desespero por manter decaído
pódio,
E discurso violento na batalha
financeira,
Já vai se assando no fogo da nova
lareira.
Ameaça com bomba, bloqueio e ataque,
Já não acode argumentação de achaque,
Pois cada país deseja maestria
soberana,
Com a interação que mais países
irmana.
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