terça-feira, 8 de abril de 2025

DRAGÃO SIMBÓLICO

 

 

Ante império romano decadente,

Um analista atento e consciente,

Apontou para horizonte inusitado,

Na frente do império acanalhado.

 

O dragão, feito império da morte,

Com o seu rabo comprido e forte,

Derrubava as estrelas reluzentes,

Que iluminavam atos indecentes.

 

O redator do livro do Apocalipse,

Em animada mensagem de elipse,

Vê o declínio iminente do dragão,

E olha para frente da complicação.

 

Na potência hegemônica teimosa,

Nem se admitia queda desastrosa;

Disputava-se o controle comercial,

E subjugava-se por domínio global.

 

Enquanto matava supostos inimigos,

Outro império, os deixou mendigos,

E o olhar de fé apocalíptica apontou,

Para a nova interação que despontou.

 

Se o dragão derrubou valiosas estrelas,

Dois terços delas abriam suas chancelas,

Para que modo bom e genuíno de Cristo,

Abrisse mundo humano mais benquisto.

 

Olhar para frente com outra consciência,

Aceitava romano terror e maledicência,

E permitia uma ação irradiante e cordial,

No jeito de Jesus, para respeito mundial.

 

A ruidosa queda do império decadente,

Secundário ante um mundo ascendente,

Na perspicácia fina de homem comum,

Apontava alegria da esperança incomum.

 

O rabo de outro império, vitupera o ódio,

No desespero por manter decaído pódio,

E discurso violento na batalha financeira,

Já vai se assando no fogo da nova lareira.

 

Ameaça com bomba, bloqueio e ataque,

Já não acode argumentação de achaque,

Pois cada país deseja maestria soberana,

Com a interação que mais países irmana.

 

 

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