Incontável a conotação de sentido,
Seja do vivente comum ao arguido,
Quando o assunto é hermenêutico,
Sobre um feminino jeito maiêutico.
Velho ditado indicava não discutir,
Sobre gosto e mulher ao se arguir,
Pois incontáveis e infindas razões,
Subjaziam nas suas efetivas ações.
Lista sem fim de louvores à mulher,
Encontráveis em lugares quaisquer,
Não escondem mistério insondável,
De sua reação súbita e impensável.
Cantores exaltam a periculosidade,
Do olho invasivo de profundidade,
Da mulher que dá um tiro certeiro,
No coração do homem aventureiro.
Se paixão rebola no olhar cativante,
O processo se torna mais insinuante,
E desperta incontáveis razões à vida,
Para a completude de amor e garida.
Apesar disso, cultivo do pensamento,
O único, do ódio para humano alento,
Produz levas de mulheres perigosas,
De personalidades meigas e raivosas.
Fantasticamente mimosas e meigas,
Com cachorrinhos e gatos nas teigas,
São cobras prontas para bote mortal,
A discordantes da raiva descomunal.
Alimentadas na rede de informações,
Que vomita um ódio aos borbulhões,
Guiam-se pelo seu fanatismo gerado,
E soltam fúria e crítica por todo
lado.
Humanos, ou são amigos ou inimigos,
E se não compartilham seus fustigos,
Que aguentem o veneno compulsivo:
O ódio cultivado em coração abrasivo.
Rompem convívio longo e harmonioso,
Diante do cordato fato
despretensioso,
De comentar algo que não se coaduna,
Com sua estreita e categórica
tribuna.
Nenhum comentário:
Postar um comentário