sexta-feira, 11 de abril de 2025

MULHERES PERIGOSAS


 

Incontável a conotação de sentido,

Seja do vivente comum ao arguido,

Quando o assunto é hermenêutico,

Sobre um feminino jeito maiêutico.

 

Velho ditado indicava não discutir,

Sobre gosto e mulher ao se arguir,

Pois incontáveis e infindas razões,

Subjaziam nas suas efetivas ações.

 

Lista sem fim de louvores à mulher,

Encontráveis em lugares quaisquer,

Não escondem mistério insondável,

De sua reação súbita e impensável.

 

Cantores exaltam a periculosidade,

Do olho invasivo de profundidade,

Da mulher que dá um tiro certeiro,

No coração do homem aventureiro.

 

Se paixão rebola no olhar cativante,

O processo se torna mais insinuante,

E desperta incontáveis razões à vida,

Para a completude de amor e garida.

 

Apesar disso, cultivo do pensamento,

O único, do ódio para humano alento,

Produz levas de mulheres perigosas,

De personalidades meigas e raivosas.

 

Fantasticamente mimosas e meigas,

Com cachorrinhos e gatos nas teigas,

São cobras prontas para bote mortal,

A discordantes da raiva descomunal.

 

Alimentadas na rede de informações,

Que vomita um ódio aos borbulhões,

Guiam-se pelo seu fanatismo gerado,

E soltam fúria e crítica por todo lado.

 

Humanos, ou são amigos ou inimigos,

E se não compartilham seus fustigos,

Que aguentem o veneno compulsivo:

O ódio cultivado em coração abrasivo.

 

Rompem convívio longo e harmonioso,

Diante do cordato fato despretensioso,

De comentar algo que não se coaduna,

Com sua estreita e categórica tribuna.

 

 

 

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