Quando o judaísmo sob controle
romano,
No início da era cristã, no religioso
abano,
Credenciava pertença à Roma
imperialista,
Favoreceu uma ala conservadora
integrista.
Fariseus e doutores da lei, os
privilegiados,
Com o seu rigorismo de jeitos
acanalhados,
Tornavam-se infensos ao interesse
romano,
E rigorosos punidores do proceder de
dano.
Amparo na vetusta lei de morte a
adultério,
Dava-lhes um direito de caçar por
vitupério,
E controlar a vida alheia nas noites
escuras,
Para ostentar as suas edificantes
bravuras.
Se tal serviço interessava a romanos
ávidos,
Discriminava de modos cruéis e
impávidos,
As mulheres, sem similar castigo a
homens,
E os tornava precípuos e pífios
lobisomens.
Jesus, sem endossar o erro, revelou ternura,
E respeito profundo sem ostensiva
cara dura,
E apenas sugeriu mudança
comportamental,
Enquanto questionou o puritanismo
brutal.
Julgar outros com coração prenhe de
pecado,
Revela uma justiça fingida de teor
desafinado,
Que não abre caminho a quem errou na
vida,
E imobiliza a sociedade para ser
compadecida.
Deus certamente passa longe da
mesquinhez,
Que persegue e que não perdoa a
insensatez,
De viver e conviver com situação de
pecado,
E sentir-se, por Ele, salvo e todo
privilegiado.
Estruturas de pecado pautadas como
santas,
Justificam os fanatismos de leis
sacrossantas,
Para matar sob o falso atributo do
bom Deus,
E produzir caos religioso em
ambientes seus.
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