sexta-feira, 4 de abril de 2025

UM OLHAR DE TERNURA

 

 

Quando o judaísmo sob controle romano,

No início da era cristã, no religioso abano,

Credenciava pertença à Roma imperialista,

Favoreceu uma ala conservadora integrista.

 

Fariseus e doutores da lei, os privilegiados,

Com o seu rigorismo de jeitos acanalhados,

Tornavam-se infensos ao interesse romano,

E rigorosos punidores do proceder de dano.

 

Amparo na vetusta lei de morte a adultério,

Dava-lhes um direito de caçar por vitupério,

E controlar a vida alheia nas noites escuras,

Para ostentar as suas edificantes bravuras.

 

Se tal serviço interessava a romanos ávidos,

Discriminava de modos cruéis e impávidos,

As mulheres, sem similar castigo a homens,

E os tornava precípuos e pífios lobisomens.

 

Jesus, sem endossar o erro, revelou ternura,

E respeito profundo sem ostensiva cara dura,

E apenas sugeriu mudança comportamental,

Enquanto questionou o puritanismo brutal.

 

Julgar outros com coração prenhe de pecado,

Revela uma justiça fingida de teor desafinado,

Que não abre caminho a quem errou na vida,

E imobiliza a sociedade para ser compadecida.

 

Deus certamente passa longe da mesquinhez,

Que persegue e que não perdoa a insensatez,

De viver e conviver com situação de pecado,

E sentir-se, por Ele, salvo e todo privilegiado.

 

Estruturas de pecado pautadas como santas,

Justificam os fanatismos de leis sacrossantas,

Para matar sob o falso atributo do bom Deus,

E produzir caos religioso em ambientes seus.

 

 

 

 

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