quarta-feira, 2 de abril de 2025

A CULPA É DELE

 

 

Feito para a ótima interação,

Lindo que apaixona coração,

O celular, um lídimo fetiche,

Se presta ao diário pastiche.

 

Imitação de influenciadores,

Produz fanáticos brigadores,

Focados no aparelho celular,

Insensíveis à riqueza do olhar.

 

O foco único do pensar único,

Seduz incremento mediúnico,

Da insensibilização de pessoas,

Vistas como apavorantes ilhoas.

 

Se o olhar para a tela sedutora,

Assegura a atenção motivadora,

Relega-se um olhar para pessoa,

E para ver o que do rosto ressoa.

 

Formato de celular tão atraente,

Desvia olhos do humano carente,

E despeja sobre ele ódio doentio,

Para preencher seu isolado fastio.

 

Ciberbullying veiculado no celular,

Globaliza a indiferença do xingar,

E impõe o argumento autoritário,

Sem algum horizonte visionário.

 

Sob populismo sem ética decente,

Some a luz de alegria abrangente,

E o fetiche do aparelho simpático,

Produz o relacionamento apático.

 

Enlevado no miolo de cada sujeito,

O celular produz tanto desrespeito,

Que desagrega parca sociabilidade,

A já tão esmilingüida, na sociedade.

 

 

 

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