Os autoritarismos nacionalistas,
No foco de afastar extremistas,
Caçaram os lideres inspiradores,
E mitificaram heróis salvadores.
A ausência de figuras visionárias,
Enseja as imposições autoritárias,
Destituídas de magnetismo moral,
Escoradas pela firmeza magistral.
Gestores tecnocratas na animação,
Focam e direcionam a acumulação,
Para amigos e grupos oligárquicos,
Com povão nos rumos anárquicos.
Na confiança em políticos, erodida,
Sabem eles aquilatar na sua medida,
O populismo da imagem paternalista,
Laureada pela promessa imediatista.
Longe de posturas éticas
consistentes,
Prevalecem as propostas insinuantes,
Favoráveis aos ditos líderes
impostos,
E a seu interesse político de
arrostos.
A eventual proposta transformadora,
Sem efetivar uma mudança inovadora,
Firma o olhar na vantagem possível,
A enaltecer o aparato de ser visível.
Descartam-se todas as alternativas,
Para deificar o único, de invectivas,
E constituí-lo mandante poderoso,
Para um povo passivo, mas, airoso.
Reforço globalizado da indiferença,
Diminui toda e possível boa crença,
De que líder representativo inspire,
Algo que povo de uma nação mire.
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