quinta-feira, 3 de abril de 2025

NAÇÕES ANÉXICAS

 

 

Os autoritarismos nacionalistas,

No foco de afastar extremistas,

Caçaram os lideres inspiradores,

E mitificaram heróis salvadores.

 

A ausência de figuras visionárias,

Enseja as imposições autoritárias,

Destituídas de magnetismo moral,

Escoradas pela firmeza magistral.

 

Gestores tecnocratas na animação,

Focam e direcionam a acumulação,

Para amigos e grupos oligárquicos,

Com povão nos rumos anárquicos.

 

Na confiança em políticos, erodida,

Sabem eles aquilatar na sua medida,

O populismo da imagem paternalista,

Laureada pela promessa imediatista.

 

Longe de posturas éticas consistentes,

Prevalecem as propostas insinuantes,

Favoráveis aos ditos líderes impostos,

E a seu interesse político de arrostos.

 

A eventual proposta transformadora,

Sem efetivar uma mudança inovadora,

Firma o olhar na vantagem possível,

A enaltecer o aparato de ser visível.

 

Descartam-se todas as alternativas,

Para deificar o único, de invectivas,

E constituí-lo mandante poderoso,

Para um povo passivo, mas, airoso.

 

Reforço globalizado da indiferença,

Diminui toda e possível boa crença,

De que líder representativo inspire,

Algo que povo de uma nação mire.

 

 

 

 

 

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