sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Natal de festa



Da antiga adoração do sol,
Celebrada desde o arrebol,
Fez-se uma ressignificação,
Do brilho da fé no coração.

Se o sol, de brilho radiante,
Seduzia o antigo extasiante,
O jeito de Jesus despertava,
Sentido que a vida animava.

Mais que irradiações fúlgidas,
A grandeza de ações fúlvidas,
Da manifestação do salvador,
Fez brilhar caminho redentor.

Ainda reluz a indicar o rumo,
Para nortear o falso aprumo,
Da perda de rota sem sentido,
Que gera tanto mal entendido.

Da memória festiva do brilho,
Irrompido como o novo trilho,
Abriu-se uma luz na escuridão,
Para a aurora sem sofreguidão.

Da acolhida de tempo possível,
De um entendimento indizível,
Recria-se a mais humana razão,
Para uma vida de alegre vazão.


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