A luz de um nascimento,
Reabriu portas de alento,
Ao contingente desolado,
Pelo governo desvairado.
As esperanças apontadas,
Nas mediações recatadas,
Advindas do berço pobre,
Abriram o caminho nobre.
O itinerário do amor real,
Longe da pompa imperial,
Apontava projeto de vida,
Com lealdade enternecida.
Na prepotência do poder,
O povo, sempre a perder,
Recebeu a incumbência,
De propagar a clemência.
Da pertença comunitária,
Emergiu a força solidária,
De transcender a guerra,
Do perverso que encerra.
A luz daquele nascimento,
Brilhou como vasto alento,
Para clarear o fito da vida,
E deixa-la comprometida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário