Na polissemia das incontáveis
explicações,
Alargam-se, cada dia mais as
contradições,
Que justificam territórios de
constituintes,
A labutar pela garantia de seus
requintes.
Nem a desejada democracia
participativa,
E tampouco a tradicional
representativa,
Preenchem reais anseios da
coletividade,
E suprem objetivas carências da
sociedade.
Na despolitização dissimulada de
legítima,
A delegação auferida sob o voto da
vítima,
Comprado com dinheiro da vil
corrupção,
Disfarça-se a mais perversa
manipulação.
No território assegurado pelos
espertalhões,
A democracia ajusta os preceitos dos
porões,
Da velha bricolagem de aparências
bondosas,
Sobrepostas à astúcia de vantagens
danosas.
A barganha de agregações mais
estruturadas,
Sem uma representação de posturas
ilibadas,
Valoriza somente a participação que ratifica,
O intento que melhor convém e as
gratifica.
Na bricolagem da sobreposição dos
agrados,
Interesses muito excludentes e
diversificados,
Compatibilizam-se no discurso de persuasão,
Para convencer os manipulados da
submissão.
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