A obsessão pelo consumo,
Tira o necessário aprumo,
De rever ações efetuadas,
E limitações perpetradas.
Como supor novas lidas,
E com forças aguerridas,
Encetar uma conversão,
Que mude a motivação?
Sem a auto-consciência,
Da memorial referência,
Dos atos já perpetrados,
Não se intuem pecados.
Na psicopatia alargada,
Da ambição endeusada,
Não há erros a corrigir,
E nem limites a redimir.
Tão somente humildade,
Reinterpreta a realidade,
Com consciência crítica,
Para a reta ação política.
A cegueira de horizontes,
Seca a riqueza das fontes,
Capazes de fundamentar,
Novas visões a acalantar.
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