Com tanta euforia,
De pouca alforria,
A falação danada,
Acaba sossegada.
A dura perseguição,
À negada oposição,
Inflamada de falácia,
Surte pouca eficácia.
A presunção de melhor,
Repete o que há de pior,
E não acrescenta no afã,
A nobreza de político elã.
Na salivação abundante,
Para culpar outro errante,
Some-se o ardor da ação,
E esmorece a dedicação.
Na prisão da adversidade,
Ecoa a voz da atrocidade,
Já esquecida a promessa,
E o assegurado na pressa.
Aos poucos some o escarcéu,
E prometidos projetos ao léu,
Reféns da eterna postergação,
Devoram os anseios da nação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário