Enquanto anelos vitais,
Fitam fontes essenciais,
Ações bem imprevistas,
Interrompem as pistas.
Uma vida amalgamada,
E no sonho, acalantada,
Sem seu rumo traçado,
Esmorece sem legado.
Quando muitos azares,
Afetam prósperos ares,
A urucubaca sorrateira,
Aparenta ação derradeira.
Parece que possui poder,
De induzir a se escafeder,
Qualquer seguro intento,
Que permita gestar alento.
Resta apenas recomeçar,
E novos intentos realçar,
Para evitar astuto feitiço,
Do psiquismo em reboliço.
A firmeza dos bons desejos,
Abre aos renovados ensejos,
Forças superiores aos azares,
E os eleva a ricos patamares.
Mais do que a sina maldosa,
De pressupor ação invejosa,
Cabe um olhar esperançoso,
Factível de rumo prodigioso.
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