sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Mosquito



Tão pernilongo e magrelo,
Fautor de tanto flagelo,
Aborrece pelo zunido,
E me deixa aturdido.

Se o sangue sugasse,
Sem alérgico efeito,
E o zunido baixasse,
Toleraria o defeito.

Poderia ser silencioso,
E, nem tão maldoso,
Ao tentar atacar,
E, sem provocar.

Sua voz tão estridente,
Tão aguda e repelente,
Irrita mais a audição,
Que bélica guarnição.

Seus muitos apelidos,
Nada bem queridos,
Sinalizam oposição,

E real consternação.

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