Feitas para encontros,
E acessos para pontos,
Causam desencontros,
E reais contra-pontos.
Criadas para abastecer,
E a produção deslocar,
Permitem ensandecer,
Trambiques a ofuscar.
No vai-e-vem das idas,
O anseio dos regressos,
Marca incontáveis lidas,
E avançados progressos.
No anelo dos encontros,
Para agraciar os intentos,
Geram-se desencontros,
E com desapontamentos.
Na regularidade da pista,
O êxito da macia andança,
Move distinto motorista,
No suporte da confiança.
Se é bom ir para voltar,
Assusta o sair para ficar,
Porque do novo a captar,
Intui-se algo a modificar.
O medo da não aceitação,
E da perda de referência,
Lateja com mais emoção,
Para eivar a maledicência.
Na expectativa do agrado,
E da decorrente acolhida,
Fustiga o medo do legado,
Da rica amizade preterida.
Começar tudo novamente,
Encanta, assusta e espanta,
E ocupa o tempo da mente,
No sonho que não acalanta.
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