sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Ideologias nada xenofóficas



Entre os tantos países da bela mãe Terra,
Com tudo quanto que a vida ali encerra,
Desde os grandes, pequenos e anônimos,
Porventura visam ser meros homônimos?

No desejo de salvar as peculiaridades locais,
Enfrentam e superam dificuldades radicais,
Para assegurar seus ricos valores da cultura,
E propiciar condições estáveis e de ventura.

Escondem sigilosamente segredos genuínos,
Para evitar que outros viajantes peregrinos,
Boicotem ou se apropriem dos seus sonhos,
E os reduzam a serviçais vulgares e bisonhos.

Como, então, submeter-se a anônimo poder,
Que explora e deixa todo mundo se escafeder,
Com as ideologias interesseiras e prepotentes,
A invadir sorrateiramente outros continentes?

Se o “não-dito” das entrelinhas do discurso,
Revela os intentos do interesseiro percurso,
Por que levar fama de rico no entreguismo,
Se o caminho será o de um abissal abismo?

Não seria melhor construir um país expoente,
Sem ser refém do olho grande, nada contente,
De quem aqui investe, só para acumular mais,
E interfere negativamente nos anseios vitais?

Que o básico senso crítico permita interpretar,
O não dito do escrito que está a se locupletar,
No servilismo a interesses apenas financeiros,
E nada encômios e nem mesmo alvissareiros.






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