Entre os tantos países da bela mãe
Terra,
Com tudo quanto que a vida ali
encerra,
Desde os grandes, pequenos e
anônimos,
Porventura visam ser meros homônimos?
No desejo de salvar as peculiaridades
locais,
Enfrentam e superam dificuldades
radicais,
Para assegurar seus ricos valores da
cultura,
E propiciar condições estáveis e de
ventura.
Escondem sigilosamente segredos
genuínos,
Para evitar que outros viajantes
peregrinos,
Boicotem ou se apropriem dos seus
sonhos,
E os reduzam a serviçais vulgares e
bisonhos.
Como, então, submeter-se a anônimo
poder,
Que explora e deixa todo mundo se
escafeder,
Com as ideologias interesseiras e
prepotentes,
A invadir sorrateiramente outros
continentes?
Se o “não-dito” das entrelinhas do
discurso,
Revela os intentos do interesseiro
percurso,
Por que levar fama de rico no
entreguismo,
Se o caminho será o de um abissal
abismo?
Não seria melhor construir um país
expoente,
Sem ser refém do olho grande, nada
contente,
De quem aqui investe, só para acumular
mais,
E interfere negativamente nos anseios
vitais?
Que o básico senso crítico permita
interpretar,
O não dito do escrito que está a se
locupletar,
No servilismo a interesses apenas
financeiros,
E nada encômios e nem mesmo
alvissareiros.
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