De idade milenar,
Sempre aquém,
Da vítima refém,
Vive a hibernar.
Favorece a sorte,
Do falso aporte,
Deixa malgrado,
O anseio anelado.
Justiça de quem,
Que só convém,
Ao fautor da lei,
Para a sua grei?
As pobres vítimas,
De dores legítimas,
E, desconsideradas,
Fenecem relegadas.
Sob ética reinante,
Da razão mandante,
Sobra conformismo,
E avança o cinismo.
A medalha da honra,
Do esperto vencedor,
Esconde na desonra,
A vítima em sua dor.
Quando a lei do forte,
Elevar a pobre sorte,
Poderá compaginar:
Vida nova a augurar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário