Sarcástico e maldoso,
Falso e muito meloso,
É o homem do poder,
No perverso proceder.
É ladrão bem conhecido,
E, no entanto, protegido,
Pelas lacunas legislativas,
Que venera com evasivas.
Como é rico e poderoso,
Desdenha todo dengoso,
Dos retos que contestam,
Ou desafetos manifestam.
Exige concordância servil,
No proceder nada varonil,
E, sob vasto aporte legal,
Sente-se o prefeito ideal.
Faz dos seus desejos a lei,
Ignorando anseios da grei,
E para assegurar seu poder,
Paga o direito de se eleger.
Como tirano poderoso,
Repercute a fedegoso,
E enquanto desmanda,
A comunidade desanda.
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