quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Anjos de Deus



Da imagem dos ícones da infância,
Enlevam-se com rica exuberância,
Os bebezinhos roliços e gordinhos,
Com asinhas e eretos “tiquinhos”.

Das histórias de anjos e arcanjos,
Contadas com inefáveis arranjos,
Nunca apareceram lindas anjas,
Nem mesmo casos de arcanjas.

Hoje bendigo o proclamado céu,
Apesar das vidas jogadas aos léu,
Por anjos e anjas a abrir caminhos,
Soldando velhos e novos cadinhos.

Como o imagético atual cortou as asas,
E sequer deixou a vida sob ondas rasas,
Mensageiras e mensageiros inovadores,
Apontam direções e passos promissores.

Constituem-se em belos sinais de Deus,
Quando esquecem os problemas seus,
 No singelo desvelo de simples atenção,
e apontam inusitados rumos ao coração.

Sem voar, aparecem de outros meios,
E no simples bem querer sem rodeios,
Seus ânimos esborrifam simplicidade,
E clareiam ricos processos de lealdade.

Causam o milagre da transformação,
Tão raro no meio da procrastinação,
E por caminho inverso ao milagreiro,
Apontam sinais do Deus alvissareiro.




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