Da imagem dos ícones da infância,
Enlevam-se com rica exuberância,
Os bebezinhos roliços e gordinhos,
Com asinhas e eretos “tiquinhos”.
Das histórias de anjos e arcanjos,
Contadas com inefáveis arranjos,
Nunca apareceram lindas anjas,
Nem mesmo casos de arcanjas.
Hoje bendigo o proclamado céu,
Apesar das vidas jogadas aos léu,
Por anjos e anjas a abrir caminhos,
Soldando velhos e novos cadinhos.
Como o imagético atual cortou as
asas,
E sequer deixou a vida sob ondas
rasas,
Mensageiras e mensageiros inovadores,
Apontam direções e passos promissores.
Constituem-se em belos sinais de
Deus,
Quando esquecem os problemas seus,
No singelo desvelo de simples
atenção,
e apontam inusitados rumos ao coração.
Sem voar, aparecem de outros meios,
E no simples bem querer sem rodeios,
Seus ânimos esborrifam simplicidade,
E clareiam ricos processos de
lealdade.
Causam o milagre da transformação,
Tão raro no meio da procrastinação,
E por caminho inverso ao milagreiro,
Apontam sinais do Deus alvissareiro.
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