terça-feira, 23 de setembro de 2025

NA SEMEADURA DO ÓDIO

 

 

Escandalosa mobilização do Congresso,

De privilegiados em seu ativo processo,

E movidos por um velho ranço de ódio,

Tornaram público lamentável episódio.

 

Escândalo feio dos lutadores carrascos,

Já acostumados à ocultação de fiascos,

Seguros no cargo público proeminente,

Agem sob um tendencioso precedente;

 

Afrontam e desrespeitam supremas leis,

Certos de anistiar os infratores das greis,

A fim de permitir que possam continuar,

Na bandalheira golpista de procrastinar.

 

Velha tradição histórica de manipulação,

Subjaz no fundamento na contravenção,

Age-se muito acima e contra lei vigente,

E depois se recupera cargo precedente.

 

Encantados pelos regimes totalitários,

Decidem e votam projetos temerários,

Amparados pelas seguranças armadas,

E as polpudas vantagens conquistadas.

 

Blindam-se com regras e fartos direitos,

E, em nada, lhes importam os preceitos,

Do agir a favor do bem comum coletivo,

Bem imobilizado e sem nenhum lenitivo.

 

O bem comum, refém do agir carrasco,

Ficou indefeso na politicagem de asco,

Com agentes definidores das decisões,

A definir regras para as suas provisões.

 

Como não surge voz a dizer que basta,

A primavera, deste ano, reagiu à casta,

Aglutinou de esquerdistas a direitistas,

Contra blindagem e anistia a golpistas.

 

A voz da insatisfação expressa nas ruas,

Exigindo respeito com menos falcatruas,

E que potência estrangeira não obedeça,

Para vingar com ódio, que tudo esvaeça.

 

Insatisfação elevada contra a delinquência,

Mesclada com uma política de indecência,

Não serve para legislar em favor do povo,

Sem apontar para o democrático renovo.

 

 

 

 

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