Escandalosa mobilização do Congresso,
De privilegiados em seu ativo
processo,
E movidos por um velho ranço de ódio,
Tornaram público lamentável episódio.
Escândalo feio dos lutadores
carrascos,
Já acostumados à ocultação de
fiascos,
Seguros no cargo público proeminente,
Agem sob um tendencioso precedente;
Afrontam e desrespeitam supremas
leis,
Certos de anistiar os infratores das
greis,
A fim de permitir que possam
continuar,
Na bandalheira golpista de
procrastinar.
Velha tradição histórica de
manipulação,
Subjaz no fundamento na contravenção,
Age-se muito acima e contra lei
vigente,
E depois se recupera cargo
precedente.
Encantados pelos regimes
totalitários,
Decidem e votam projetos temerários,
Amparados pelas seguranças armadas,
E as polpudas vantagens conquistadas.
Blindam-se com regras e fartos
direitos,
E, em nada, lhes importam os
preceitos,
Do agir a favor do bem comum
coletivo,
Bem imobilizado e sem nenhum
lenitivo.
O bem comum, refém do agir carrasco,
Ficou indefeso na politicagem de
asco,
Com agentes definidores das decisões,
A definir regras para as suas
provisões.
Como não surge voz a dizer que basta,
A primavera, deste ano, reagiu à
casta,
Aglutinou de esquerdistas a
direitistas,
Contra blindagem e anistia a golpistas.
A voz da insatisfação expressa nas
ruas,
Exigindo respeito com menos
falcatruas,
E que potência estrangeira não
obedeça,
Para vingar com ódio, que tudo
esvaeça.
Insatisfação elevada contra a
delinquência,
Mesclada com uma política de
indecência,
Não serve para legislar em favor do
povo,
Sem apontar para o democrático renovo.
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