Sem nunca ter lido livro de teologia,
É especialista em fanática apologia,
Da prática conservadora de Igreja,
De solução categórica na bandeja.
Acha que sabe mais do que Deus,
Opina acerca de humanos corifeus,
E muito fiel na prática de piedades,
Sem afetar as suas arbitrariedades.
Para ele, Igreja é somente a antiga,
Ação de Deus contra a ação inimiga,
A firmar na Terra o seu modo de ser,
Para um reino de Deus engrandecer.
Trata-se não do reino de Jesus
Cristo,
A gestar relacionamento benquisto,
Mas o domínio da sociedade perfeita,
No autoritarismo de refinada
espreita.
Move-se a combater o diabo maligno,
Que atormenta todo piedoso benigno,
E o tenta na raiz da sua
subjetividade,
Par seguir mau caminho da leviandade.
No homem determinado e categórico,
Fausto sente-se conversador retórico,
Que sabe orientar as atividades
certas,
Para ninguém incidir nas lidas
incertas.
Vale muito o que avós lhe ensinaram,
E que no caminho certo enveredaram,
Para rigor cotidiano de rezas
piedosas,
Garantias para intercessões
vigorosas.
Sabe explicar os graves erros do
Papa,
E daqueles que estudam sem as capas,
Da honraria dos nobres de um tempo,
Porque estão vivendo no contratempo.
Feito um bundão protuberante de sofá,
Seleciona programa televisivo de
Jeová,
Para saber haurir quanto pode ser
feito,
E contornar todo e qualquer mau
jeito.
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