terça-feira, 2 de setembro de 2025

O FAUSTO IMPERTINENTE

 

 

É um belo espantalho de alegrias,

 E, suas antenas anti-alvoroçarias,

Veem manifestações comunistas,

Passíveis de se tornarem realistas.

 

Foi formatado para o pensamento,

De que no societário ordenamento,

Ocorre uma batalha dura e intensa,

Do inimigo e pessoa de boa crença.

 

Todo inimigo associado ao demônio,

Não pode ser mais que um necronio,

Por isso deve ser rechaçado e morto,

Sem ajuda de Deus, para o conforto.

 

Nesta visão, o Fausto impertinente,

Expressa ar irradiante de contente,

Ao falar da contribuição patriótica,

De afugentar uma tentação caótica.

 

Um iminente caos do comunismo,

Apenas vencível com determinismo,

Requer ação divina sobre este mal,

Com humana luta para vitória final.

 

A sua política de mera politicagem,

Enleva interesseira camaradagem,

Que ignora as legislações vigentes,

Para favorecer os grupos potentes.

 

Todo airoso por estar no lado bom,

Costuma focar conversa neste tom,

De estar no campo correto de lidas,

Para a máxima felicidade das vidas.

 

Sem nunca ter lido sequer um livro,

Consegue ser apenas um mero birlo,

Para tecer os fios da visão direitista,

Única focagem existente na sua vista.

 

Se pelo menos escutasse a diferença,

E respeitasse qualquer outra crença,

Poderia causar menos despropósito,

De espalhar incômodo e desconforto.

 

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