Com tanta coisa boa insinuada,
Para haurir felicidade dilatada,
Como o dinheiro, sexo e poder,
Aponta-se sucesso do aparecer.
Na aposta simpática e atraente,
Muito fácil para ficar contente,
Não se carece de olhar interior,
Mas, para a conquista superior.
A tentação de apego à riqueza,
E amor a si mesmo na inteireza,
Aponta o ego em primeiro lugar,
E, para largo destaque desfrutar.
Importa o aplauso e a admiração,
Fruto de reconhecida esnobação,
Pela etiqueta e vida extravagante,
Para aumentar seguidor anelante.
Jesus, ao sentir tal manifestação,
Sugeriu aos ouvintes da multidão,
Que se esvaziassem do seu “ego”,
Para um inovado estilo de apego:
Sair daquela adoração falseadora,
Ver família de forma renovadora,
Para interação generosa e cordial,
Sem domínio opressivo e desleal.
Apontava rumo conflitivo e difícil,
Para a convivência menos imbecil,
E abraçar forças com as fraquezas,
Para qualidade de boas inteirezas.
Carregar a cruz e não a passividade,
De seguir pífios ídolos na sociedade,
Para carregar a cruz de um caminho,
Desatrelado do atrativo descaminho.
Ao escandalizar alguns dos ouvintes,
O alerta sobre falso amor de acintes,
Apontava processo de meio inovador:
A efetiva mudança do mundo interior.
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