Mais que alegria da festa popular,
Sem sua rica memória prolongar,
Lembram os seguidores de Jesus,
Riqueza humana que ainda reluz.
Chamados do passado incoerente,
Da rigidez duma dureza renitente,
Insensíveis à fragilidade humana,
Agiam na compulsividade insana.
Atraídos a compromisso generoso,
Cogitaram raro ascenso grandioso,
E perceberam do Mestre a razão,
Para agir numa inovadora função.
Chamados a serviço do Evangelho,
Deixaram ao léu o costume velho,
Na aproximação do jeito de Cristo,
Para um interagir mais benquisto.
A lida nas adversidades múltiplas,
Com largas perseguições públicas,
Não esmoreceram a fé inabalável,
Ante fraqueza humana miserável.
Governantes a cegos praticantes,
Agiram pelas convicções errantes,
E os levaram ao caminho da cruz,
De forma similar ao mestre Jesus.
Deixaram legado todo desafiador,
De messianismo bom e redentor,
Advindo de serviço aos humanos,
Sem submeter a jugos doidivanos.
As muito distintas personalidades,
Dos dois fundamentais patamares,
Apontam rica complementariedade,
Para a convivência na solidariedade.
Na fé de cada discípulo de Cristo,
Não pode faltar o elã benquisto,
Que incorpora ação missionária,
Na organização da vida ordinária.
Não bastam idas a belos templos,
Pois, Reino requer reais exemplos,
Para elevar razão humana decaída,
A fim de viver a liberdade querida.
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