segunda-feira, 16 de junho de 2025

TECNOLOGIA INVOLUTIVA

  

Crescimento hipersônico da tecnologia,

Fantástica superação da paleontologia,

Versátil numa inteligência desvirtuada,

Gera insanidade doentia em disparada.

 

Quando se frui de apenas um mundo,

E de vida curta no conviver iracundo,

Já não reina esperança do bem-viver,

Mas, larga incapacidade de conviver.

 

Claro indício de retorno ao passado,

De milenares tempos de um legado,

Reativa vetusto mecanismo de ódio,

Por elevação de boa fama no pódio.

 

Na imagem de Caim que mata Abel,

Transparece o humano traço cruel,

Dos ódios de vinganças cultivadas,

Por razões estúpidas e desandadas.

 

Elevação da consciência ético-moral,

Propiciou o progresso todo triunfal,

Da regência para estabelecer justiça,

Sem matar pela vingança ou cobiça.

 

Enquanto tecnologia cresce e avança,

Senso de respeito humano sem fiança,

Cresce a crença de que matar pessoas,

Constitui ação altruísta das mais boas.

 

As guerras crescentes e ameaçadoras,

Feminicídios de violências aterradoras,

E, inteligência artificial a veicular ódios,

Só ampliam mortais e cruéis episódios.

 

Investida humana em arma de morte,

Sem uma edificação da humana sorte,

Aponta para o fim derradeiro sinistro,

Do bom-senso humano ambissinisto.

 

A tecnologia não mata os mosquitos,

Sequer inclina os corações contritos,

Para a reatância respeitosa pela vida,

Mas incita à alta destruição imerecida.

 

Os inocentes, dominados e espoliados,

Tem sonhos interrompidos e roubados,

Por governantes brutais e ambiciosos,

Vorazes pela fama e domínios valiosos.

 

Orações, e as cúpulas de organizações,

Nada movem consciências e corações,

Para tratar os conflitos e mágoas reais,

Sem armamento das destruições letais.

 

 

 

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