Crescimento hipersônico da
tecnologia,
Fantástica superação da
paleontologia,
Versátil numa inteligência
desvirtuada,
Gera insanidade doentia em disparada.
Quando se frui de apenas um mundo,
E de vida curta no conviver iracundo,
Já não reina esperança do bem-viver,
Mas, larga incapacidade de conviver.
Claro indício de retorno ao passado,
De milenares tempos de um legado,
Reativa vetusto mecanismo de ódio,
Por elevação de boa fama no pódio.
Na imagem de Caim que mata Abel,
Transparece o humano traço cruel,
Dos ódios de vinganças cultivadas,
Por razões estúpidas e desandadas.
Elevação da consciência ético-moral,
Propiciou o progresso todo triunfal,
Da regência para estabelecer justiça,
Sem matar pela vingança ou cobiça.
Enquanto tecnologia cresce e avança,
Senso de respeito humano sem fiança,
Cresce a crença de que matar pessoas,
Constitui ação altruísta das mais
boas.
As guerras crescentes e ameaçadoras,
Feminicídios de violências
aterradoras,
E, inteligência artificial a veicular ódios,
Só ampliam mortais e cruéis episódios.
Investida humana em arma de morte,
Sem uma edificação da humana sorte,
Aponta para o fim derradeiro
sinistro,
Do bom-senso humano ambissinisto.
A tecnologia não mata os mosquitos,
Sequer inclina os corações contritos,
Para a reatância respeitosa pela
vida,
Mas incita à alta destruição
imerecida.
Os inocentes, dominados e espoliados,
Tem sonhos interrompidos e roubados,
Por governantes brutais e ambiciosos,
Vorazes pela fama e domínios
valiosos.
Orações, e as cúpulas de
organizações,
Nada movem consciências e corações,
Para tratar os conflitos e mágoas
reais,
Sem armamento das destruições letais.
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