Este traço humano precípuo,
Lídimo manifesto conspícuo,
Revela na obsessão humana,
Algo que choca e desengana.
Abrange modo de ser e saber,
Ornado por ambição de poder,
Tanto em relações subjetivadas,
Como em ações incrementadas.
Parece que a ontologia humana,
Só permite tal noção doidivana,
Da fé e da política para mandar,
E dos congêneres se aproveitar.
Assim, um vetusto colonialismo,
Perpassa a história com cinismo,
Sem desleixo em ser explorador,
Do humano e natural esplendor.
Antiga procura de terras férteis,
Para obter os lucros interférteis,
Gestou o fito olhar expansionista,
Para ampliar e alargar conquista.
Mudam as formas colonizadoras,
Mas, não as ações exploradoras,
De países que mais acumularam,
Sobre outros que abocanharam.
Segue o colonialismo espoliador,
Que extrai com severo impudor,
Impõe a venda de seus produtos,
E os onera com pesados tributos.
Ambição invade distintos povos,
Elimina-os com os projetos novos,
Que suprimem toda a cultura
local,
E impõem sua prescrição
doutrinal.
Para obtenção do produto
desejado,
Arruma-se argumento
esfarrapado,
De que a cultura invadida é
inferior,
E carece da sabedoria do
dominador.
Povos são declarados
infra-humanos,
E nada valem para superiores
planos,
Porque qualquer colono
insubmisso,
É eliminado como um ignóbil
remisso.
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