Com grandes líderes mundiais sádicos,
Perante gestores humanitários
fadigos,
Surpreende prazer que alguns sentem,
No que, em sua malvadeza consentem.
A
longa demora humana para avançar,
Sobre obstinada vontade de se vingar,
Ainda sem chegar ao patamar mínimo,
Estacionou sem elevar tom semínimo.
O sinal abundante com sobeja razão,
Encontrável numa mórbida emoção,
Alegra-se e festeja sofrimento
alheio,
Em sarcástico e deplorável
saracoteio:
Que os humilhados sofram e morram,
E os outros na prepotência se aferram,
No prazer de ampliar poder e domínio,
E bem felizes, por alargar o extermínio.
Afinal, o que lucram no ódio
cultivado,
Para que todo diferente seja
eliminado?
A violenta perseguição a grupos
étnicos,
Não gera mínimos processos
sintéticos.
Como poder não é determinista e
linear,
Além de não conseguir a fome abrandar,
Encontrará imprevista reação das
vítimas,
A arrostar as suas necessidades
legítimas.
Violentos gângsters do crime
organizado,
Na instância do poder tirano e malfadado,
Valem-se do agir despótico na
governança,
Para intimidar na brutalidade da
lambança.
Nada liberam que permita diminuir a
fome,
Mas, tudo autorizam por arma que
consome,
No grande lucro da venda de armas
mortais,
Para matança com requintes os mais
brutais.
Compaixão já sumiu de olhares
arrogantes,
Que aos gritos soltam ofensivos
berrantes,
E ainda roubam as minguadas
esperanças,
Dos que anelam por solidárias
governanças.
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