Sob a peculiaridade da violência,
A ação humana de ambivalência,
Atenta contra o suporte da vida,
E deixa toda natureza combalida.
O afã ganancioso de apropriar-se,
Mata sentimento para gloriar-se,
Com poder doentio por acumular,
E deixa a mediação se dissimular.
Avanço sobre recursos naturais,
Já afetam as interações sociais,
Para ampliar o poder de posse,
Mesmo com a duração precoce.
O suporte ante o abuso colossal,
Aponta o vasto precipício abissal,
Que engole planos gananciosos,
E seus procedimentos astuciosos.
Quando a eira do limite já visível,
Nos aponta um desfecho horrível,
Ainda se abrem tarefas salvadoras,
Mais que meras falas mitigadoras.
É necessário parar de desequilibrar,
Frágil processo que permite respirar,
A seres e aos ecossistemas de vida,
Para que a biodiversidade progrida.
Se o clima já dá sinais indicativos,
De fartos fenômenos conotativos,
Não convém poluir o ar com gases,
Nem apelar a efeito-estufa de fases.
Já tão poucos ecossistemas intatos,
Nos remetem a respeitos sensatos,
Para evitar hiperalteração de áreas,
E manter nobres qualidades etéreas.
O espantoso desrespeito às águas,
Quando águas doces já são exíguas,
Interfere em rios, arroios e nos lagos,
Com os discursos evasivos e vagos.
Tantos aerossóis escapam de usinas,
Automóveis e de formas assassinas,
Com carvão e derivados de petróleo,
Que sequer altera empenho hercúleo.
Quando saudáveis reservas aquíferas,
Somem com as ambições mortíferas,
Precária condição
cardio-respiratória,
Requer mudança já e sem moratória.
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