Cada dia mais anestesiados,
Pelos ideologizados dados,
Que aos poderes interessa,
Cresce a sensação opressa.
Abusadores do seu poder,
Chefes levam a escafeder,
Não apenas vida humana,
Mas, donde ela promana.
Se louco poder mundial,
Tudo aposta contra rival,
E faz sofisticada guerra,
Toda a vida se emperra.
Se as secas e enxurradas,
E as friagens extremadas,
Nada afetam os mandantes,
Restam ruínas abundantes.
Nos bilhões de humanos,
Diante dos riscos insanos,
Da obsessão por guerras,
Só aumentam quimeras.
Inquieta situação do clima,
A cada dia mais desanima,
Porque a sede por guerras,
Não muda políticas esferas.
Ante torpores sonolentos,
Inférteis de bons alentos,
Aumenta o mito da guerra,
E, todo planeta desespera.
Vastos aparatos militares,
Em meio a ares salutares,
Levam morte e destruição,
E salvam política obsessão.
Expõem vida à intempérie,
Seguem absurda barbárie,
Em nome de guerra justa,
E no planeta, só desajusta.
Implicam em larga matança,
Para assegurar boa finança,
De ampliações imperialistas,
Para as adoradas conquistas.
Ofuscam e travam os sonhos,
Em procedimentos bisonhos,
A atentar contra o bom senso,
Da humana graça de ascenso.
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