segunda-feira, 19 de junho de 2023

TORPOR OFUSCANTE

 

 

Cada dia mais anestesiados,

Pelos ideologizados dados,

Que aos poderes interessa,

Cresce a sensação opressa.

 

Abusadores do seu poder,

Chefes levam a escafeder,

Não apenas vida humana,

Mas, donde ela promana.

 

Se louco poder mundial,

Tudo aposta contra rival,

E faz sofisticada guerra,

Toda a vida se emperra.

 

Se as secas e enxurradas,

E as friagens extremadas,

Nada afetam os mandantes,

Restam ruínas abundantes.

 

Nos bilhões de humanos,

Diante dos riscos insanos,

Da obsessão por guerras,

Só aumentam quimeras.

 

Inquieta situação do clima,

A cada dia mais desanima,

Porque a sede por guerras,

Não muda políticas esferas.

 

Ante torpores sonolentos,

Inférteis de bons alentos,

Aumenta o mito da guerra,

E, todo planeta desespera.

 

Vastos aparatos militares,

Em meio a ares salutares,

Levam morte e destruição,

E salvam política obsessão.

 

Expõem vida à intempérie,

Seguem absurda barbárie,

Em nome de guerra justa,

E no planeta, só desajusta.

 

Implicam em larga matança,

Para assegurar boa finança,

De ampliações imperialistas,

Para as adoradas conquistas.

 

Ofuscam e travam os sonhos,

Em procedimentos bisonhos,

A atentar contra o bom senso,

Da humana graça de ascenso.

 

 

 

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