Tanta pergunta sobre sua existência,
Não traz respostas de conveniência,
Mas, na ação do humano perverso,
Andam soltos pelo nosso universo.
Povoam os psiquismos ambiciosos,
E os tornam altamente perniciosos,
Porque focados em largos acúmulos,
Geram medos que deixam trêmulos.
No caminho infalível de desvirtuar,
Entram pelo bolso para ali pactuar,
A compra dos desejos desvairados,
E com eles alcançar bons resultados.
Desviam as sensibilidades humanas,
Para focarem as coisas doidivanas,
Como bens, dinheiro e muita fama,
Para encantadora e amorosa drama.
Do bolso avançam para os intentos,
E oferecem delírios de bons alentos,
Para sugar no sangue alheio e doce,
Domínio para farta riqueza precoce.
Adoram parceria com mentes fortes,
Movidos por audazes e altos aportes,
Já sem compaixão pela dor humana,
Mas focados na posse, mesmo insana.
Uma vez espalhados no pensamento,
Sempre o enaltecem belo detrimento,
Causado diante da frívola exploração,
Sem remorso e sem culpa no coração.
Adaptam as leis ao gosto possessivo,
E empanturrados no jeito permissivo,
Espalham o estímulo à confrontação,
Para adorar ainda mais sua ostentação.
Demônios das mentes desvirtuadas,
Em lidas ordinárias e conspurcadas,
Abrem infernos por todos os lados,
Insensíveis aos viventes explorados.
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