Quando a mídia injeta doses
soporíferas,
E autoridades adoram as ações
soníferas,
Passa ilesa a ambição voraz da
matança,
Que avança gananciosa para a bastança.
A recente atrocidade do marco
temporal,
Ante o torpor de uma quietude sepulcral,
Indica que vida de certas etnias
humanas,
Nada importa para perspectivas
sacanas.
Sob o falacioso argumento de
governar,
Afirmam-se quadrilhas para
consternar,
Raças e ecossistemas essenciais à
vida,
Como se fosse a única e plausível
saída.
Na sonolência embaralhada da
distração,
Nada se contempla do clima em
ebulição,
Que nos aponta riscos iminentes e
fatais,
E se prossegue com as voracidades letais.
Tantos escolhidos e cegamente
votados,
Apresentados como lídimos e
reputados,
Defendem como valores conservadores,
Atos predadores dos naturais
pendores.
Ainda não veem o aquecimento global,
E o petróleo na degradação é
essencial,
Desde que garanta fortuna a magnatas,
E destruição à vida nas preciosas
matas.
No adorado grande capital reina paixão,
Sem respeito e sem mínima compaixão,
Pela condição de seres que
sobrevivem,
Pois importa que interesses os
inativem.
Desacordada a capacidade de
indignação,
E embaralhado o olhar da
procrastinação,
Passam “boiadas” de ambiciosos
espertos,
E incautos silenciam mesmo
boquiabertos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário