Estranha e obsessiva mania,
Eleva a doida megalomania,
Aos patamares e honrarias,
Com anacrônicas patifarias.
Atos que agridem a natureza,
Com insensibilidade e crueza,
Destacam a frieza emocional,
Sob indiferença excepcional.
O modo explorador e frívolo,
Nada grato e nem benévolo,
Degrada o substrato dos pés,
E suga desde várzeas a sopés.
Com colonialismo explorador,
Não se vê ecológico esplendor,
Mas apenas gananciosa chance,
De possível e lucrativo alcance.
Na devastação nauseabunda,
O remorso e postura bijunda,
Não entram nos sentimentos,
Nem em respeitosos intentos.
Sem intuir outro modo de ser,
Sob incapacidade de absolver,
Humanos lesam formas de vida,
Deixando a natureza denegrida.
Na infeliz auto-imagem adorada,
Da pessoa autônoma e fechada,
Estimula-se processo ambicioso,
Mas, funesto e nada auspicioso.
Na real ameaça à habitabilidade,
Fruto de ocupação sem lealdade,
Imagina-se cultura sem natureza,
E ela devolve morte com sutileza.
Carentes da ajuda de outros seres,
Humanos ignoram seus deveres,
E limitam condições da sua vida,
A mero húmus da ambição ávida.
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