Aqui estás pedra
dura,
Polida e sem
ranhura,
Silenciosa e
misteriosa,
Mais que vetusta
idosa.
Teu enigma do tempo,
Revela o passatempo,
Na mão de braço
forte,
Para gerir novo
aporte.
No longínquo
neolítico,
De imenso afã
político,
Eras o rico
instrumento,
Para ambicioso
intento.
Quanto tronco
lascaste,
Sem revelar o
desgaste,
Está no segredo
distante,
Sem mover eco
ressoante.
Talvez crânios
rachados,
Tenham somado
legados,
Das caçadas destemidas,
E de contendas renhidas.
Espaço no mato
aberto,
Deves ter visto de
perto,
Mediando
alimentação,
Da humana
organização.
Teu formato de
machado,
Despertou ao ser
achado,
Olhar de ícone
misterioso,
De um tempo
prodigioso.
Segredos pouco
revelados,
Nestes milênios
passados,
Ativam larga
curiosidade,
Para fruir sua
sagacidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário