Vetusta interpretação
religiosa,
Inquietada pela ação
maldosa,
Da ganância humana
perversa,
Ilustra nossa maldade
dispersa.
Desejo de ocupar lugar
superior,
Com a gana de roubar o
inferior,
E no desrespeito à vida
humana,
Denigre a natureza e a
profana.
Descaso diante dos
eco-sistemas,
Tira a vida e causa os
problemas,
Da argila já sem o hálito
de vida,
Que deixa nossa condição
ferida.
Cultivo do solo sem ar de
jardim,
Rouba todo perfume do
jasmim,
E aflige a vida familiar e
coletiva,
E a deixa em guerra tão reativa.
Teria Deus planejado a
ganância,
Como traço de subida
elegância,
Para o mando e desmando
geral,
Fazendo de cada ser um
general?
A sorte humana longe do
Éden,
Lembra as ambições que
fedem,
Sob o conhecimento da
maldade,
E nos desencontros à
saciedade.
Imagem do Éden
mesopotâmico,
Ante o ambicioso perfil
adâmico,
É revivido pelo homem
moderno,
De ganancioso anseio
sempiterno.
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