quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

A ÁRVORE DO BEM E DO MAL




Vetusta interpretação religiosa,
Inquietada pela ação maldosa,
Da ganância humana perversa,
Ilustra nossa maldade dispersa.

Desejo de ocupar lugar superior,
Com a gana de roubar o inferior,
E no desrespeito à vida humana,
Denigre a natureza e a profana.

Descaso diante dos eco-sistemas,
Tira a vida e causa os problemas,
Da argila já sem o hálito de vida,
Que deixa nossa condição ferida.

Cultivo do solo sem ar de jardim,
Rouba todo perfume do jasmim,
E aflige a vida familiar e coletiva,
E a deixa em guerra tão reativa.

Teria Deus planejado a ganância,
Como traço de subida elegância,
Para o mando e desmando geral,
Fazendo de cada ser um general?

A sorte humana longe do Éden,
Lembra as ambições que fedem,
Sob o conhecimento da maldade,
E nos desencontros à saciedade.

Imagem do Éden mesopotâmico,
Ante o ambicioso perfil adâmico,
É revivido pelo homem moderno,
De ganancioso anseio sempiterno.






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