Um contraste tão desigual,
Distante do aparato frugal,
Aponta efeitos opressores,
De atos injustos com dores.
Não só os olhares revelam,
O que frustrações desvelam,
No aparato das residências,
E no descaso de
existências.
O desejado momento novo,
Escancara a mazela do povo,
Sem igualdade de condições,
Esbaforido nas
contradições.
O novo, esnobando o velho,
Revela mundo escaravelho,
De quem vive na imundície,
Sem deixar a sua estultície.
Norma válida para poucos,
Com batalhões de amoucos,
Leva às intrigas pelas
ideias,
De quem engana as boléias.
Queria ver o novo da
firmeza,
Com sinais de terna
inteireza,
A espelhar um retrato
vistoso,
Do estado humano generoso.
Tão poucos tão
enriquecidos,
Deixa tantos pobres fedidos,
Mata a idealizada
democracia,
E eleva elitizada
aristocracia.
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