quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

DESPOJAMENTO DE COISAS





Cultivado como virtude,
Para facilitar solicitude,
Ficou à beira do desejo,
E sem o rumo de ensejo.

Sem despertar um alento,
Para um solidário intento,
Ele resiste sem boa fama,
E não sente quem o ama.

Importa o seu contrário,
De vasto agir temerário,
Para defraudar e possuir,
O possível de se usufruir.

Assim bolsas entulhadas,
Com tralhas misturadas,
Requerem todo cuidado,
E, atento para todo lado.

Na atenção aos objetos,
Dos símbolos prediletos,
Desloca-se todo o afeto,
Sobre supérfluo objeto.

Some tempo da atenção,
Para nobreza do coração,
Exalar grandeza de vida,
 Sensível na lida padecida.

Sob um desleixado afeto,
O valioso senso discreto,
Da empatia do coração,
Perde sua consternação.







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