Já antes do manejo dos
pronomes,
As crianças auferem belos
nomes,
Às bonecas e aos variados
animais,
E se
apossam como donas literais.
Adultos seguem
similar patranha,
E fruem de
congêneres na manha,
Delimitando-os aos objetos de uso,
Para todo e variado
tipo de abuso.
Sem pensar
complementariedade,
Arrogam-se larga
arbitrariedade,
De sequer respeitar
a mãe Terra,
Nem a seus filhos em
dura guerra.
Inteligentes filhos
da humanidade,
Desencadearam
pérfida insanidade,
E conhecem, nomeiam
e dominam,
Sem assumir o quanto
incriminam.
Tratam de formas
muito desiguais,
E por isso vivem
arrumando rivais,
E lidam explorando a
inferioridade,
Longe de assumir a
larga maldade.
Ignoram que são da
mesma argila,
Da qual matam o
hálito que sibila;
Afogam as inaladas
do bom-senso,
E incorrem num
humano descenso.
Ao dominar sem
responsabilidade,
Degradam a
culminância da idade,
E forçam a história
que se inclina,
Para uma bem
desenchavida sina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário