sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

CAPACIDADE DE ESCOLHER





É tão bom tomar consciência,
Da boa e variada beneficência,
Da escolha, na multiplicidade,
Do que gratifica à saciedade.

Dos olhos abertos ao encanto,
Corre veloz com todo espanto,
Ao cérebro o desejo de agrado,
Pela absorção do fito mimado.

O difícil e vago discernimento,
Não delineia o bom provento,
Para escolher tudo que é bom,
E mais gostoso que bom-bom.

O mal oculto na boa escolha,
Engana os olhos e os antolha,
Para não perceberem traição,
No lindo objeto de estimação.

O vasto desejo de onipotência,
Cega os olhos da boa decência,
E leva a agir longe da bondade,
Valor peculiar da humanidade.

Na aparência do bem almejado,
Emerge a maldade e seu legado,
E desequilibra o anseio visceral,
De uma boa convivência geral.

Assim uma escolha na liberdade,
Confere-nos a responsabilidade,
De antever os efeitos das opções,
Para evitar os frustrantes senões.



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