Mais que da herança
genética,
E da valiosa construção
ética,
Dependemos do ar ambiental,
Com seu contágio
sentimental.
Tanto o emocionar-se com dor,
Quanto alegrar-se com
terror,
Forjam emoções tão
variadas,
E blindam ambições alteradas.
Basta ver o politicamente
certo,
Do oportunismo pífio e
esperto,
A lavar consciência da
mentira,
E gerando a imagem que
delira.
O ambiente das manhas e
vícios,
Gesta largos tipos de
estrupícios,
E legitima como hiper-corretos,
Os atos indecentes e
incorretos.
Assim, a mudança de
agremiações,
Não muda as cegas
procrastinações,
De ideais assimilados no
ambiente,
Ainda que perverso e
inconveniente.
Imaginar um cachaceiro
inveterado,
Nos ambientes de pinguço
adoidado,
Significa uma realimentação
do vício,
E esperar sua mudança é
desperdício.
Quando esperto indutor de
cegueira,
Insiste em extrair o cisco
da olheira,
Demora muito a enxergar a
retidão,
E escancara sua ocultada
podridão.
Manobra de poderosos
alienadores,
Cega a vista dos tantos
sonhadores,
E eles apenas enxergam o
fanatismo,
Que os arrasta ao desumano
abismo.
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