Da incomum estimulação do
prazer
Associada ao máximo de bom
lazer,
Engendram-se inumeráveis
normas,
Para o desempenho de boas
formas.
Como vilão do máximo
desempenho,
O prazer requer provas de
empenho,
E causa estresse e larga
degradação,
Sem chegar à mais gostosa
sensação.
O auge do prazer cantado
aos ventos,
Embala desejos de amplos
portentos,
Sem reduzir a ansiedade e
depressão,
Ampliados em cumulativa
progressão.
A mobilização pelo prazer
já perdido,
Na ânsia, rouba até o
último gemido,
E deixa a conta do
mal-estar interno,
Na dívida
desconfortável de inferno.
Tanto hedonismo de
máximo prazer,
Dissemina nos
deprimidos do lazer,
A baixa auto-estima
e a impotência,
Sem corresponder à
dura exigência.
Enquanto objetos,
menos pesados,
Reduzem muito os
físicos enfados,
A leveza do prazer
invade a mente,
E a povoa com fardo
contundente:
O desempenho não
pode diminuir,
Mas, deve
constantemente evoluir,
E fomentar os
melhores prazeres,
Tarefa dos mais
perversos deveres.
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