terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Tempos fúlvidos




Como raio de coloração amarelada,
Emerge com velocidade disparada,
Uma esperança de tempos amenos,
Regados por sentimentos serenos.

Nas proximidades da cor dourada,
Contagia-se uma emoção apurada,
Capaz de enaltecer a vida andante,
No rumo do sentimento extasiante.

Brilha o entorno da boa acolhida,
E a expressão da natureza erguida,
Com seus adornos bem coloridos,
Ostenta pássaros e belos alaridos.

No afã de fruir deste rico aporte,
Evade-se a dor da reiterada sorte,
Que perpetrou aborrecimentos,
No âmago dos bons sentimentos.

Com as luzes cintilando no céu,
Desfocam-se os rancores ao léu,
Para epigênese do novo tempo,
De assimilação do contratempo.

Como o clarão da fúlvida aurora,
Se desperta a saudade de outrora,
Da leveza de andar em belos dias,
Embalado na cantilena das alegrias.






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