sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Alvores




Como a fraca luz da madrugada,
Emergem no meio da derrocada,
Sinais de claridade no horizonte,
Antes mesmo que um sol aponte.

Na antecipação do efeito da luz,
Algo inovado no psiquismo reluz,
Que ajuda a reordenar os alentos,
Acuados na eira dos sentimentos.

A tênue claridade acorda energias,
E desperta as magnéticas sinergias,
No rumo da inteireza da bondade,
Que eleva o cultivo da frugalidade.

 Se a vontade de acordar a aurora,
Não acelera diante da sua demora,
A intuição pelos fatos inovadores,
É rápida para ajustar os dissabores.

Mais ágil do que ruidosos ventos,
A intuição se reporta para eventos,
Que devolvem gosto e a satisfação,
De captar do cotidiano a elevação.

Na grandeza das pequenas coisas,
Os alvores das pequeninas loisas,
Contagiam o indizível da caridade,
E antecipam energias à saciedade.






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