Hegemônico sobre outros animais,
E com técnica de eliminar os rivais,
O espírito humano beira a demência,
E se consagra na mórbida violência.
Longe de cuidar da mãe terra a vida,
Administra mal e de forma indevida,
Toda a condição do jardim da Terra,
E das ricas virtualidades que
encerra.
Pervertido pela ambição de acumular,
Deixa os roubados sem o humano lar,
E não se importa com o vasto efeito,
Do seu voraz e obcecado desrespeito.
Longe de facilitar a humana
interação,
Segue pertinaz na sua procrastinação,
Sem avançar na básica transparência,
E nem na bondade e na benevolência.
A sã complementariedade de gênero,
Tornou-se somente meio do efêmero,
Para um desfrute e descarte irrisório,
Como algum objeto vil e provisório.
Mais do que jardins de ostentação,
Cabem os gestos de solidária ação,
Para redenção da planetária agonia,
Os que deseja viver bem todo o dia.
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