Na modernização cultural e
societária,
Uma tradição humana nada igualitária,
Rompe milenares princípios
patriarcais,
De orientações familiares e
individuais.
Quando a mulher inserida no mercado,
A disputar entre os outros um
trocado,
Relega a educação de antiga herança,
E vira refém de uma sôfrega andança.
Com menos companheirismo em casa,
A afetividade facilmente se
extravasa,
Na ventura de outros sonhados braços,
Que ensejam a busca de novos regaços.
Assim todo imaginado se torna possível,
E a igualdade vira assunto
desprezível,
O amor passa a ser assunto
provisório,
E filhos, um peso enfadonho e
irrisório.
Nos fracassos das uniões consumadas,
Juntam-se as memórias já fracassadas,
Com as interferências
dos preteridos,
E o afastamento dos filhos
queridos.
Na ausência duradoura de sentidos,
O amor dos largos sonhos preteridos,
Deixa filhos resistentes e
agressivos,
Que na socialização são hiperativos.
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