sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Família Sofrida



Na modernização cultural e societária,
Uma tradição humana nada igualitária,
Rompe milenares princípios patriarcais,
De orientações familiares e individuais.

Quando a mulher inserida no mercado,
A disputar entre os outros um trocado,
Relega a educação de antiga herança,
E vira refém de uma sôfrega andança.

Com menos companheirismo em casa,
A afetividade facilmente se extravasa,
Na ventura de outros sonhados braços,
Que ensejam a busca de novos regaços.

Assim todo imaginado se torna possível,
E a igualdade vira assunto desprezível,
O amor passa a ser assunto provisório,
E filhos, um peso enfadonho e irrisório.

Nos fracassos das uniões consumadas,
Juntam-se as memórias já fracassadas,
                Com as interferências dos preteridos,
E o afastamento dos filhos queridos. 

Na ausência duradoura de sentidos,
O amor dos largos sonhos preteridos,
Deixa filhos resistentes e agressivos,
Que na socialização são hiperativos.




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