quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Dor da injustiça



Tantas humanas dores,
Aquilatam os pendores,
Da tenebrosa injustiça,
Que enaltece a cobiça.

Alguns culpam a Deus,
Que vinga filhos seus,
Com constrangimento,
E amplo padecimento.

Outros veem humanos,
Gestores dos enganos,
A explorar vida alheia,
De forma cruel e feia.


Reduzidos a escravos,
E sem os desagravos,
Tantos entes fenecem,
E submissos padecem.

Esconde-se na proeza,
Mau trato à natureza,
E bajulação do nobre,
Que extorque o pobre.

O grito dos injustiçados,
E de tantos desgraçados,
Clama por solidariedade,
E, por mais fraternidade.












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