Da fase
infantil de fixar ou rejeitar,
À
condição mental de não enjeitar,
Não
isenta estigma da idade adulta,
De
perpetuar uma condição estulta.
A
simpatia se sobrepõe à educação,
E não arreda
espaço para oposição,
Do fixado
como melhor e agradável,
Apesar de
outros o verem detestável.
Sob o
poder mirabolante da simpatia,
Ofusca-se
toda racionalidade doentia,
Para
nunca aceitar as afrontas alheias,
E encher
a convicção de razões cheias.
Assim o
tribalismo estribado no gosto,
Não muda
diante de nenhum desgosto,
E
ratifica a defesa do quanto é sentido,
Para
rechaçar um ataque empreendido.
Mais do
que a boa razão e bom senso,
Importa
alargar o grandioso consenso,
Dos que
gostam de determinada feição,
E se
encantam com sua simpática ação.
Some toda
noção de erro e má intenção,
Porque a
instância suprema é o coração,
Que
perdoa qualquer desvio de conduta,
E
reafirma a sequência na mesma labuta.
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