sexta-feira, 14 de julho de 2017

A arte de mentir


Velha patranha,
Pela barganha,
Fita a verdade,
Pela falsidade.

Erro conceitual,
Muda o factual,
Ilude e engana,
E a fé profana.

Encobre o feito,
E estufa o peito,
Sob o contrário,
Do ato salafrário.

Sob a impostura,
Alega-se a lisura,
E no argumento,
Vai falso alento.

Na lorota irreal,
Juízo nada real,
Induz aos erros,
E aos desterros.

Sob a inocência,
Age indecência,
E na sacanagem,
Flui a rapinagem.

No ato enganoso,
Todo fato doloso,
Firma a mentira,

E ameniza a ira.

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