terça-feira, 11 de julho de 2017

Enfaramento



Aborrecente e entediante,
É a insistência enfadante,
Em torno da Previdência,
Já na beira da indecência.

Sob a repetida afirmação,
De ser bom para a nação,
Esconde-se um privilégio,
Do astuto poder egrégio.

Que venha da população,
A paga da procrastinação,
Que rouba com maldade,
O bem de toda sociedade.

Enquanto amarga condição,
De enorme parte da nação,
É ignorada em seus direitos,
Reinantes ocultam defeitos.

Neste enfaro tão saturante,
E de natureza repugnante,
A contraditória informação,
Enfastia qualquer boa ação.

Da legislação para os fracos,
E das regalias para velhacos,
Sobra este ambiente danoso,
Sem sinais de algo grandioso.


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