Quando os
antigos sinais católicos,
Perdem os
referenciais simbólicos,
Passam a
ser substituídos por atos,
Para pressupor
milagres imediatos.
Mesmo sem
drogas alucinógenas,
Criam
rituais de ações endógenas,
Que
produzem visões fantásticas,
E levam a
agitações bombásticas.
Na
consciência bem obnubilada,
Delírios
da libertação consumada,
Exaltam
elevado arrebatamento,
Com
tresvariado empolgamento.
Um
delírio prazeroso e excessivo,
Apresenta-se
como farto lenitivo,
Para
justificar a nobreza do feito,
Que por
si justifica todo defeito.
No êxtase
da vida transformada,
Cresce a
euforia despropositada,
Da
instantânea ação deflagrada,
Que
removeu a lida desregrada.
A ilusão
da ênfase do momento,
Eterniza
o supino arrebatamento,
Mas, oculta
manhas desregradas,
Que
continuam bem desvairadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário