sexta-feira, 14 de julho de 2017

Ósculos e beijos



Entre ósculos e beijos ruidosos,
Sob os estalidos espalhafatosos,
Insinua-se o poder do romance,
E êxito do seu possível alcance.

Quando importa uma conquista,
Ativa-se o largo anseio intimista,
Para o desfrute ou a intimidade,
Com vistas ao prazer à vontade.

Quando o ósculo é sinal da paz,
Envolve a discretude que apraz,
E reativa as valiosas esperanças,
De convivência sem lambanças.

No respeitoso sinal de acolhida,
Muda-se o tempo da despedida,
Porque se alarga com a ternura,
E se enche com a bondade pura.

Assim os beijos de paz e amizade,
Tão raros para expressar lealdade,
Tornam-se beijos santos e eficazes,
Contra os pífios intentos mordazes.

No aperfeiçoamento da concórdia,
Cultivada sem a maldade mixórdia,
O ósculo da atenciosa fraternidade,
Cria mundos de respeitosa amizade.



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