Entre
ósculos e beijos ruidosos,
Sob os
estalidos espalhafatosos,
Insinua-se
o poder do romance,
E êxito
do seu possível alcance.
Quando
importa uma conquista,
Ativa-se
o largo anseio intimista,
Para o
desfrute ou a intimidade,
Com
vistas ao prazer à vontade.
Quando o
ósculo é sinal da paz,
Envolve a
discretude que apraz,
E reativa
as valiosas esperanças,
De convivência
sem lambanças.
No
respeitoso sinal de acolhida,
Muda-se o
tempo da despedida,
Porque se
alarga com a ternura,
E se
enche com a bondade pura.
Assim os
beijos de paz e amizade,
Tão raros
para expressar lealdade,
Tornam-se
beijos santos e eficazes,
Contra os
pífios intentos mordazes.
No
aperfeiçoamento da concórdia,
Cultivada
sem a maldade mixórdia,
O ósculo
da atenciosa fraternidade,
Cria
mundos de respeitosa amizade.
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