No ato de
fé do sistema capitalista,
Cultiva-se
o trambique como pista,
Para
sempre levar rica vantagem,
E
enriquecer-se com locupletagem.
O que
mais importa é abarrotar-se,
Sem
jamais titubear em culpar-se,
Porque é
necessário ser vencedor,
E herói desvinculado
da alheia dor.
Obsessão
doentia por enriquecer-se,
Não se
coaduna com o enternecer-se,
Porque
para fartar-se com a riqueza,
Não se
carece de retidão e inteireza.
Nesta
escola de larga interação social,
Eleva-se
a astúcia ao meio primordial,
Para
garantir amealhar tanto possível,
Quanto
possa alentar o fito indizível.
Saciar-se
e fartar-se com exuberância,
Pressupõe
uma atenção e importância,
Para
fomentar muitos ingênuos passivos,
Conformados
com os alienantes lenitivos.
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